Alfabetização
Ensinar as crianças a ler, escrever e a se expressar de maneira competente é o grande desafio dos professores, uma vez que a atual realidade social colocou novas demandas e necessidades, tornando anacrônicos os métodos e conteúdos tradicionais que acabam dificultando o processo de aprendizagem da linguagem.
Evidentemente que é possível aprender a ler e escrever com as tradicionais cartilhas que usam o método da silabação; entretanto, atualmente percebe-se que tal procedimento leva à mera codificação (representação escrita de fonemas e grafemas) e decodificação (representação oral de grafemas em fonemas), reduzindo a alfabetização a uma esfera mecânica.
Sabe-se que a alfabetização não é um processo baseado em perceber e memorizar e, para aprender a ler e escrever, o aluno precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: ele precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem.
Se considerarmos a criança como um futuro cidadão, capaz de penar por si só, nós educadores, teremos de lhe dar condições de ser autônoma, levando-a a resolver seus problemas e evitando dar-lhe as respostas. Assim, a criança deve ter liberdade para interagir com seus colegas e com seu professor, trocando pontos de vistas, confrontando opiniões, tomando decisões próprias e deve ter autonomia para interagir com o objeto de seu conhecimento.